Unificação das polícias 1 A unificação das polícias pode ter um resultado positivo desde que não repita os mesmos erros da criação do Sistema Único de Saúde. Juntar servidores da área de saúde das esferas federal, estadual e municipal foi algo traumático para as pessoas que foram removidas arbitrariamente de um canto para outro. Problemas como tabelas salariais e jornada de trabalho diferenciadas entre servidores de origem distinta e ocupante do mesmo cargo e local de trabalho persistem até hoje. O SUS não acabou com a fila e tampouco com a insatisfação dos trabalhadores e usuários do sistema. Um hipotético “Sistema Único de Segurança” provavelmente não acabaria com a violência. Precisaria haver um formato melhor para aqueles que utilizariam e trabalhariam nessa nova estrutura policial. Paulo Abrahão, advogado, por e-mail Unificação das polícias 2 É claro que sou contra a unificação das polícias, principalmente quanto às funções de cada um. A PM tem uma função de combate, de ostensividade, repressão e atá de promover ações corretivas. Já a polícia civil tem uma função de investigação, mas que deve ter no seu corpo de efetivo policiais com uma postura de defesa preventiva. O ideal seria que a Polícia Civil planejasse uma ação tática e estratégica e a Polícia Militar a executasse. Neste sentido deveria haver complementaridade e não simples unificação. Miguel Candia, por e-mail Unificação das polícias 3 Nosso país tem tantas anomalias que muitas vezes caminha como um caranguejo: anda de lado, mas pensa que é um gênio predestinado. Essa questão da unificação entre os policiais civis e PMs é uma dessas anomalias. Coisa que jamais deveria ter existido. O tempo mostrou claramente o preço alto que a sociedade pagou e paga pelos conflitos e intrigas entre si. Alexandre Chee, por e-mail Bancos 1 Ainda bem que a greve dos bancários não me atrapalhou muito. Algumas contas, eu e meu marido pagamos nas casas lotéricas. Acredito que a classe trabalhadora deve lutar por seus direitos. É pena que isso acaba atingindo muita gente. Márcia Kely, por e-mail Bancos 2 O direito á greve é constitucionalmente assegurado. É certo que o seu exercício causa transtornos, principalmente em se tratando de um serviço que “é quase essencial”, como o atendimento bancário. O transtorno é inevitável porque sem a efetiva paralisação não há pressão sobre os patrões. Dirlene Soares da Silva, por e-mail Bancos 3 Estou aguardando o novo cartão do banco. Devido à greve dos bancários não o recebi. Durante esse período, não consegui sacar dinheiro pois, sem o cartão, não tenho como sacar nos caixas eletrônicos. Espero que os bancários e seus patrôes cheguem em um acordo o quanto antes pois nós, a população, também estamos sendo prejudicados. Helisangela Bochnie, por e-mail Bancos 4 Com cidadã brasileira, falo aqui da minha indignação com essa atitude grevista por parte dos bancários. Enquanto existem milhões de pessoas desempregadas e em situações de calamidade, esses marajás descontentes com seus salários que já são altos ainda querem mais. O governo deve em caráter oficial determinar o encerramento dessa greve absurda. Clarice do Rocio Leal, por e-mail Bancos 5 Todo mundo tem direito de reclamar e almejar melhores salários. Mas entendo que devam fazer como a maioria dos trabalhadores que não estão satisfeitos com seus salários e acreditam que tenham competência para ganhar mais: pegar seus currículos, colocar embaixo do braço e sair à procura de coisa melhor. Mariana Cordeiro, por e-mail Sem concurso Existem neste Brasil vários órgãos que não servem para nada além de criar benesses para os póprios membros. Um deles, talvez o principal, chama-se Tribunal de Justiça. E o TJ do PR é um dos maiores atrasos que nosso estado poderia ter. Não dá para acreditar que o projeto de abolir concursos foi aprovado em primeira instância pelos togados do TJ e, ainda, pela Assembléia Legislativa. É o sarcasmo contra a opinião pública. Marco Antonio, por e-mail Gazeta do Povo – 23-10-2008
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